Aiiii, estou ansiosa! As malas já estão feitas, isso de fazer as malas na véspera já não combina comigo (bem, era isso ou olhar p'rá mono)! Os guias estão lidos, os sites visitados, as moradas imprimidas. Já disse que estou ansiosa? Hoje vi um dvd sobre Barcelona, daqueles que se compram nas papelarias. Horrível, o dvd era horrível, uma imagem que parecia dos "early 90's", e a julgar pela roupa das pessoas, não deve andar muito distante... bem, foi depois dos jogos olímpicos, é no mínimo de 93, certo? Fiquei tão desiludida... Mostrou algumas coisas que quero ver, mas não mostrou anda do que eu queria. Uma cidade não se deve julgar por dvd's ranhosos, já percebi. Mas também não se deve julgar só pelos monumentos, pelo que os guias dizem, mas pela sua História, pelas suas pessoas, pelo dia-a-dia. E, também por isso, tenho a certeza que vou adorar Barcelona! Continuo ansiosa...
Bem, boa viagem para mim. E bom regresso!
Uma fotografia? Ficava bem, não ficava? Como não gosto de tirar fotos de sites de outras pessoas e não quero uma das vulgares fotos de Barcelona, bem, terá que ficar para o regresso!
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
sexta-feira, 18 de novembro de 2005
O Paladar
Da série Os 5 Sentidos.
ananás e chuva e alecrim e lágrimas e farinheira (eu sei que há mtos que se vão identificar com esta, qual será o segredo da farinheira?) e chá preto e arroz e chuva e bacalhau com natas (abençoada rosinha) e batatas fritas e dedos sujos de pernas de frango e sal e chocolate branco e algodão-doce e pão com tomate e banana e azeite e leite condensado e algumas pessoas e pastilhas elásticas e legumes cozidos a vapor e espinafres (são tão macios) e cerveja e cerveja com xarope de pêssego e batido de maçã e croissants e doce de cereja e chocolate derretido e maçã e canela e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e .................................................... e quase tudo o que não for semelhante a um sapato de uma Blythe!
terça-feira, 8 de novembro de 2005
Efémera
O último anúncio da Vodafone é brutal!!
Efémera é um insecto (eu pensava aque era uma libelinha!) que pertence à ordem Ephemeroptera, que é composta por cerca de 2500 espécies de efémeras, distribuídas por 23 famílias. O nome ''efémera'' está relacionado com o facto do adulto viver apenas poucas horas, sem se alimentar, dedicadas apenas à reprodução e à postura dos ovos da geração seguinte.
Mais informação aqui.
Bem, não vou comprar um Vodafone, mas a palavra "efémera" ganhou, sem dúvida, um novo significado para mim! Acho que a Vodafone está de parabéns e, de certeza, que este anúncio já foi muito falado, pr'ó mal e pr'ó bem. Apesar de de ir buscar uma frase (muito) feita (e qual é o problema do mundo com as frases feitas?), fá-lo de uma forma irresistível: as efémeras são bonitas e a música é boa!
Bem, agora é só ver o vídeo as vezes que quisermos!
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Efémera é um insecto (eu pensava aque era uma libelinha!) que pertence à ordem Ephemeroptera, que é composta por cerca de 2500 espécies de efémeras, distribuídas por 23 famílias. O nome ''efémera'' está relacionado com o facto do adulto viver apenas poucas horas, sem se alimentar, dedicadas apenas à reprodução e à postura dos ovos da geração seguinte.
Mais informação aqui.
Bem, não vou comprar um Vodafone, mas a palavra "efémera" ganhou, sem dúvida, um novo significado para mim! Acho que a Vodafone está de parabéns e, de certeza, que este anúncio já foi muito falado, pr'ó mal e pr'ó bem. Apesar de de ir buscar uma frase (muito) feita (e qual é o problema do mundo com as frases feitas?), fá-lo de uma forma irresistível: as efémeras são bonitas e a música é boa!
Bem, agora é só ver o vídeo as vezes que quisermos!
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quinta-feira, 3 de novembro de 2005
Outono e Saudades
Pois é, o Outono traz consigo sempre algo de especial.
Não o vejo como um final, em que as árvores morrem e os animais se preparam para o Inverno que se aproxima, como um tempo antes de um tempo adormecido.
Ainda bem que somos humanos e temos roupas e comida e sangue quente e não hibernamos no Inverno.
Vejo o Outono mais como um começo, eu nasci no Outono, p’ra mim será todos os anos um começo de mais um ano. Agora que penso nisso... porque é que comemoramos uma passagem de ano que nem sequer é nossa? É do tempo, dos dias e dos anos e dos séculos e dos milénios. Porque acho que faz mais sentido que o nosso aniversário seja a NOSSA passagem de ano.
Além disso, o começo das aulas no Outono, o começo de um novo ciclo nas nossas vidas. Agora que também penso nisso... não me parece sensato fazer resoluções de fim-de-ano; ora, é muito mais sensato fazê-las no Outono, quando começa um novo ciclo de vida, pelos menos para os estudantes (não por muito tempo, mas ainda me incluo na categoria). Agora que penso de novo nisso... para que serve o dia 31/12 senão para ter uma desculpa para fazer uma festa, apanhar uma valente tosga, cometer algumas loucuras (ou imprudências)? Não que seja preciso uma desculpa p’ra se fazer no dia 31 o que já se faz várias vezes durante o ano...
mas bem, estava a falar do Outono...
Bem, é isso, gosto muito do Outono, é a minha estação do ano preferida, tenho um calendário em cada um dos meus quartos (cá e lá) parados em Outubro para sempre... Já p'ra não falar da amplitude mundial do dia 12/10, que é feriado nacional em vários países.
Teremos sempre o Outono... e a chuva e os dias cinzentos e um friozinho bom (obriga-nos a casacos mas não nos obriga a bater-o-dente) e, às vezes, nevoeiro e coisas quentinhas e cheiro de castanhas e abraços... e lençóis de flanela e camas quentinhas e sacos de água quente...
E, no Outono, sinto-te sempre mais perto de mim.
A terra
A terra verde se entregou
Não o vejo como um final, em que as árvores morrem e os animais se preparam para o Inverno que se aproxima, como um tempo antes de um tempo adormecido.
Ainda bem que somos humanos e temos roupas e comida e sangue quente e não hibernamos no Inverno.
Vejo o Outono mais como um começo, eu nasci no Outono, p’ra mim será todos os anos um começo de mais um ano. Agora que penso nisso... porque é que comemoramos uma passagem de ano que nem sequer é nossa? É do tempo, dos dias e dos anos e dos séculos e dos milénios. Porque acho que faz mais sentido que o nosso aniversário seja a NOSSA passagem de ano.
Além disso, o começo das aulas no Outono, o começo de um novo ciclo nas nossas vidas. Agora que também penso nisso... não me parece sensato fazer resoluções de fim-de-ano; ora, é muito mais sensato fazê-las no Outono, quando começa um novo ciclo de vida, pelos menos para os estudantes (não por muito tempo, mas ainda me incluo na categoria). Agora que penso de novo nisso... para que serve o dia 31/12 senão para ter uma desculpa para fazer uma festa, apanhar uma valente tosga, cometer algumas loucuras (ou imprudências)? Não que seja preciso uma desculpa p’ra se fazer no dia 31 o que já se faz várias vezes durante o ano...
mas bem, estava a falar do Outono...
Bem, é isso, gosto muito do Outono, é a minha estação do ano preferida, tenho um calendário em cada um dos meus quartos (cá e lá) parados em Outubro para sempre... Já p'ra não falar da amplitude mundial do dia 12/10, que é feriado nacional em vários países.
Teremos sempre o Outono... e a chuva e os dias cinzentos e um friozinho bom (obriga-nos a casacos mas não nos obriga a bater-o-dente) e, às vezes, nevoeiro e coisas quentinhas e cheiro de castanhas e abraços... e lençóis de flanela e camas quentinhas e sacos de água quente...
E, no Outono, sinto-te sempre mais perto de mim.
A terra
A terra verde se entregou
a tudo o que é amarelo, ouro, colheitas,
torrões, folhas e grão,
quando, porém, o outono se levanta
com seu longo estandarte
és tu a quem eu vejo,
é para mim a tua cabeleira
a que reparte as espigas.
Eu vejo os monumentos
Eu vejo os monumentos
de antiga pedra rota,
porém se toco
a cicatriz de pedra
teu corpo me responde,
meus dedos reconhecem
de pronto, estremecidos,
tua quente doçura.
Passo por entre heróis
Passo por entre heróis
recém-condecorados
pela pólvora e a terra
e detrás deles, muda,
com teus pequenos passos,
és ou não és?
Ontem, quando arrancaram
Ontem, quando arrancaram
com raiz, para vê-lo,
a velha árvore anã,
te vi sair me olhando
de dentro das sedentas,
torturadas raízes.
E quando o sono vem
e me estende e me leva
a meu próprio silêncio,
há um grande vento branco
que derruba meu sono
e dele caem as folhas,
caem como punhais,
punhais que me dessangram.
Cada ferida tema forma de tua boca.
Pablo Neruda in Versos do Capitão
Cada ferida tema forma de tua boca.
Pablo Neruda in Versos do Capitão
Tradução de Thiago de Mello
Em português do Brasil, mas muito bonito.
Em português do Brasil, mas muito bonito.
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